Franco-brasileiro, cineasta documentarista e professor titular de Documentário Audiovisual da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, Vice-Diretor do CINUSP Paulo Emilio. Membro titular da Congregação da ECA e do Conselho de Departamento de Cinema, Televisão e Rádio (CTR) da ECA. Sócio fundador e ex-presidente da Associação Vídeo nas Aldeias e sócio da Associação Paulista de Cineastas (APACI). É pesquisador associado ao Projeto Transatlantic Cultures. Histórias culturais do espaço atlântico XVIII-XXI° séculos, do qual integra o Comité Editorial.

É autor de filmes e vídeos premiados no Brasil e no estrangeiro tais como Touche pas à mon pote, Tem que ser baiano?, Terra Prometida, Em trânsito, Entre Tempos. Publicou livros e artigos em revistas brasileiras e estrangeiras sobre cineastas tais como Eduardo Coutinho, Jean Rouch, Pierre Perrault, Robert Bober (e Georges Perec), e Jean-Luc Godard.

Os eixos principais das suas investigações e da sua produção como pesquisador, ensaísta e cineasta são as expressões cinematográficas das passagens do tempo (tanto históricas quanto existenciais) e das experiências de circulação e deslocamento (particularmente transnacionais).

Henri Arraes Gervaiseau dedica-se atualmente a finalização da montagem do documentário de longa metragem de sua autoria intitulado Da resistência aos semeadores de palavra, que discute a gênese e os primeiros desenvolvimentos dos métodos de alfabetização e conscientização sistematizados por Paulo Freire, a partir de experiências desenvolvidas na França, no Brasil e no Chile, até a publicação do seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido, obra redigida durante o exilio do pedagogo brasileiro no Chile (1964-1969)